quinta-feira, 2 de julho de 2009

Michael Jackson

Michael Jackson: Morte em que auge?

Há alguns anos,uma revista que falava sobre Michael Jackson, trazia o seguinte título: "O Rei matou o Pop".A frase coincide com minha síntese sobre o artista. Mas antes de falar sobre algumas facetas do cantor,é melhor que se faça a pergunta: "O que torna uma pessoa ícone mundial em sua área? Michael era afinado, mas não tinha voz potente, marcante. Exímio dançarino a ponto de arrancar, de Frank Sinatra, a declaracão de que nascera com alguns anos de atraso, dito ao se referir a época áurea dos filmes-musicais. Enumerar os feitos, honrarias e méritos do cantor é tarefa árdua; longa demais para o momento, mas para falar do astro, mesmo que superficialmente, há que se separar "os Michaels": O artista excepcional, que reinventou a música pop, a linguagem dos videoclipes e da figura do artística no palco, cujas influências seguem firme até hoje, e de homem perturbado, infeliz, solitário e ingênuo; que durante toda a vida cercou-se de um staff de pessoas mal intencionadas, que não hesitavam em alimentar e tornar possíveis seus desejos mais delirantes. E foram muitos. E o mundo assistiu,estupefato,ás mudanças em sua aparência, ás acusações de pedofilia, aos boatos de que dormia numa câmera de oxigênio, de que era paranóico sobre sua saúde a ponto de abusar do uso de remédios, dentre outros.Dentro desse conceito de "duplicidade" da análise,ouso afirmar que, artisticamente,Michael Jackson já estava morto. Não que o talento seja finito,mas mesmo para o rei do pop, credibilidade é fator importante, e o desgaste em sua imagem foi tamanho, que seu nome estava associado a chacotas, incredulidade, confusões e decadência.
O Michael de talento excepcional sucumbiu aos problemas pessoais de seu homônimo, que ele acreditava ser possível desvincular do personagem dos palcos.
Não sei se eu e os demais leitores viveremos para presenciarmos outra revolução, (dada as devidas proporções), nesta arena musical. Quem gosta de música pop sabe do que estou falando. Aprecio os atuais representantes do gênero, mas são filhotes, genéricos do estilo que Michael Jackson criou e consagrou. Vendo por este ângulo, talvez se entenda -um pouco- as razões da latente solidão que demonstrava sentir, já que se comprova a cada dia sua singularidade.
Agora também já não sei mais a qual Michael estou me referindo. Melhor parar por aqui. Para falar sobre Michael Jackcson é preciso fracioná-lo. É Bizarro demais. É Genial demais.
Mesmo pra mim, que adoro falar.

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