Malola Gylló: Alta moda renovada
Por Leila de Oliveira
leila@revistacampinas.com
www.revistacampinas.com
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Malola - Gylló – a grife de pronúncia incomum também dá nome à loja conceito que investe em sofisticação casual e principalmente em exclusividade. Uma equipe de cinco pessoas, dentre elas duas estilistas de Campinas, comanda um dos mais completos redutos de alta moda prêt –a- porter da cidade. À frente das criações e escolhas das peças,sapatos e acessórios, as jovens Renata Mussi e Letícia Galassi, legítimas representantes da nova e competente safra de jovens estilistas do cenário nacional. As outras sócias, Telma e Adriana Araújo e Marina de Oliveira completam a equipe da Malola Gylló.
Nas araras, coleções cujo estilo se traduz em feminilidade, elegância e sensualidade, em peças assinadas também por Isabela Capeto, Júlia Aguiar, além de Cavendish.
E se harmonia é a palavra chave quando o assunto é moda, esse critério é estendido às dependências da loja – espaçosa , com iluminação certa e aconchegante.
Um deleite para os olhos – e para o corpo -!
Para vestir as peças da Malola Gylló, escolhemos Camila Guzmán, de 19 anos.
Virginiana detalhista, a modelo quis conferir as peças com as quais fotografaria, e como beleza atrai beleza, se encantou com o vestido branco que ilustra uma das fotos.
Filha de médicos, o que faz a cabeça da beldade é a área jurídica, cujo curso freqüenta no Mackenzie, em Campinas. A futura advogada ainda não quer falar em planos futuros, mas adianta que quando o assunto é o coração, procura fugir dos clichês quanto às qualidades comumentes atribuídas aos pretendentes: ‘Acredito em energia, em “olho no olho”em uma boa conversa, e claro, em química, né? ronrona a bela, do alto de faiscantes olhos verdes e cheia de personalidade. Mas nem precisava tanto...
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Ficha Técnica:
Modelo fotográfico:
Camila Guzmán com exclusividade para Revista Campinas.
Fotógrafos:
Ensaio: Marcello Mancone
Making Off: Aladino Nannini Junior
Cabelo e maquiagem:
Eri Júnior para a Vanity Studio
Locação:
Kindai - O melhor restaurante japonês.
Produção e texto:
Leila de Oliveira
Coordenação e edição:
Aladino Nannini Junior
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2559430071522209520
Mercado PET
Crescer é bom. Com responsabilidade é melhor.
Por Leila de Oliveira
Que o Mercado de serviços e produtos Pets – destinado a animais de companhia - cresce a olhos vistos, é nítido. A expansão deste setor levou o Brasil ao segundo lugar mundial em população canina e aqueceu os mercados de Banho e tosa, alimentação e cuidados médicos veterinário, que movimentaram, no ultimo ano, R$ 8 bilhões de reais e representaram 12% do faturamento total da indústria de produtos para a saúde animal.
A previsão de crescimento para este ano é de 2% a 3%, segundo dados da Anfal Pet (Associação Nacional de Produtos para Animais de Estimação). Na contramão desses números, está o setor de cuidados médicos, que carece de regulamentações pelo CFMV/ CRMV (Conselho Federal e Regionais de Medicina Veterinária). Quem chama a atenção para o assunto é a médica veterinária Fabiana Walverde Simões, do grupo Tocca Pet Escola, e idealizadora de cursos profissionalizantes para o setor. Segundo ela, a classe médica veterinária pode estar à beira de um colapso quanto à capacidade de atendimento, decisões sobre os critérios para a divisão de responsabilidades, organização para administrar o atendimento à demanda e tempo para atualização profissional. No centro desse cenário, a profissão de Auxiliar técnico veterinário e as implicações legais desta função, que já existe na prática e de direito, mas que encontra resistência em ser reconhecida pelo Conselho Médico da classe, o que gera dúvidas sobre os limites de atuação destes profissionais e minimiza a importância em se obter conhecimento específico - item da mais alta relevância em se tratando de vida e saúde -. Para elucidar o assunto e expor as conseqüências deste entrave para a sociedade , a médica Fabiana Walverde nos concedeu a seguinte entrevista:
Na prática, qual a realidade dos médicos veterinários quanto a este assunto?
A sobrecarga de trabalho é uma realidade, mas não pode e nem deve ser encarada como um problema; faz parte do crescimento do mercado, e isso é positivo.
Ocorre que com a regulamentação da profissão de Auxiliar técnico veterinário pelo CRMV, seria possível determinar os limites de atuação e atribuições, abrir mercado de trabalho e expor fontes de conhecimento; a meu ver, o principal entrave desta questão.
Atualmente, o médico veterinário pode, se preferir, ser auxiliado até pela recepcionista da clínica ou pela responsável pela limpeza, por exemplo. Não se trata de diminuir ou exaltar esta ou aquela profissão, mas este ofício envolve riscos e requer preparo profissional.
Quais são estes riscos?
Existem doenças que são facilmente transmissíveis de animal para humano, como a leishmaniose e contaminações por diferentes tipos de vermes; até para a forma correta de se carregar um animal com uma luxação existe um protocolo, sob risco de agravamento da lesão do animal. Com o aumento da demanda, muitas dessas tarefas passaram a ser delegadas a outras pessoas presentes no local, que não o médico veterinário. A profissão de Auxiliar técnico veterinário surge para exatamente preencher essa lacuna de forma responsável.
A profissão já consta na codificação do Ministério do Trabalho e Emprego,por que o reconhecimento, também pelo CRMV é tão importante?
Porque já existem pessoas desempenhando essa função no mercado. Com o reconhecimento pelo CRMV viriam as regras, um código de ética, fiscalização competente e a obrigatoriedade em se buscar conhecimento específico. A classificação do Ministério do trabalho é a mesma tanto para quem auxilia o veterinário quanto para quem dá banho em animais; mas estamos falando de área, habilidades, responsabilidades e riscos diferentes, daí a importância de um reconhecimento pelo Órgão regulador competente.É assim que funciona, nos países desenvolvidos. Com suporte correto, o veterinário poderá também otimizar melhor o seu tempo; ou seja, médicos, profissionais, sociedade; todos ganham com a regulamentação.
Serviço:
Fabiana Simões
Médica Veterinária
CRMV-SP 13189
Diretora geral TOCCA pet escola
Rua Alexander Von Humboldt, 499, Jd Bela Vista- Campinas/SP
CEP:13077056
Fone:19-32955363
www.tocca-escola.com.br/tocca@tocca-escola.com.br
Crescer é bom. Com responsabilidade é melhor.
Por Leila de Oliveira
Que o Mercado de serviços e produtos Pets – destinado a animais de companhia - cresce a olhos vistos, é nítido. A expansão deste setor levou o Brasil ao segundo lugar mundial em população canina e aqueceu os mercados de Banho e tosa, alimentação e cuidados médicos veterinário, que movimentaram, no ultimo ano, R$ 8 bilhões de reais e representaram 12% do faturamento total da indústria de produtos para a saúde animal.
A previsão de crescimento para este ano é de 2% a 3%, segundo dados da Anfal Pet (Associação Nacional de Produtos para Animais de Estimação). Na contramão desses números, está o setor de cuidados médicos, que carece de regulamentações pelo CFMV/ CRMV (Conselho Federal e Regionais de Medicina Veterinária). Quem chama a atenção para o assunto é a médica veterinária Fabiana Walverde Simões, do grupo Tocca Pet Escola, e idealizadora de cursos profissionalizantes para o setor. Segundo ela, a classe médica veterinária pode estar à beira de um colapso quanto à capacidade de atendimento, decisões sobre os critérios para a divisão de responsabilidades, organização para administrar o atendimento à demanda e tempo para atualização profissional. No centro desse cenário, a profissão de Auxiliar técnico veterinário e as implicações legais desta função, que já existe na prática e de direito, mas que encontra resistência em ser reconhecida pelo Conselho Médico da classe, o que gera dúvidas sobre os limites de atuação destes profissionais e minimiza a importância em se obter conhecimento específico - item da mais alta relevância em se tratando de vida e saúde -. Para elucidar o assunto e expor as conseqüências deste entrave para a sociedade , a médica Fabiana Walverde nos concedeu a seguinte entrevista:
Na prática, qual a realidade dos médicos veterinários quanto a este assunto?
A sobrecarga de trabalho é uma realidade, mas não pode e nem deve ser encarada como um problema; faz parte do crescimento do mercado, e isso é positivo.
Ocorre que com a regulamentação da profissão de Auxiliar técnico veterinário pelo CRMV, seria possível determinar os limites de atuação e atribuições, abrir mercado de trabalho e expor fontes de conhecimento; a meu ver, o principal entrave desta questão.
Atualmente, o médico veterinário pode, se preferir, ser auxiliado até pela recepcionista da clínica ou pela responsável pela limpeza, por exemplo. Não se trata de diminuir ou exaltar esta ou aquela profissão, mas este ofício envolve riscos e requer preparo profissional.
Quais são estes riscos?
Existem doenças que são facilmente transmissíveis de animal para humano, como a leishmaniose e contaminações por diferentes tipos de vermes; até para a forma correta de se carregar um animal com uma luxação existe um protocolo, sob risco de agravamento da lesão do animal. Com o aumento da demanda, muitas dessas tarefas passaram a ser delegadas a outras pessoas presentes no local, que não o médico veterinário. A profissão de Auxiliar técnico veterinário surge para exatamente preencher essa lacuna de forma responsável.
A profissão já consta na codificação do Ministério do Trabalho e Emprego,por que o reconhecimento, também pelo CRMV é tão importante?
Porque já existem pessoas desempenhando essa função no mercado. Com o reconhecimento pelo CRMV viriam as regras, um código de ética, fiscalização competente e a obrigatoriedade em se buscar conhecimento específico. A classificação do Ministério do trabalho é a mesma tanto para quem auxilia o veterinário quanto para quem dá banho em animais; mas estamos falando de área, habilidades, responsabilidades e riscos diferentes, daí a importância de um reconhecimento pelo Órgão regulador competente.É assim que funciona, nos países desenvolvidos. Com suporte correto, o veterinário poderá também otimizar melhor o seu tempo; ou seja, médicos, profissionais, sociedade; todos ganham com a regulamentação.
Serviço:
Fabiana Simões
Médica Veterinária
CRMV-SP 13189
Diretora geral TOCCA pet escola
Rua Alexander Von Humboldt, 499, Jd Bela Vista- Campinas/SP
CEP:13077056
Fone:19-32955363
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
JORNAL ESTILO CAMPINAS - out/009
PARA SALVAR A PELE
Entrevista: Dra. Maura Bressan
Um dos maiores nomes da Dermatologia nacional fala sobre os problemas de pele mais comuns às diferentes fases da vida, e como tratá-los.
Por Leila de Oliveira
leila@revistacampinas.com
Se os olhos são o espelho da alma, a pele, maior órgão do corpo humano, é uma vitrine no que se refere em sinalizar as condições gerais de saúde de um indivíduo.
A pele do rosto,principalmente, é objeto de preocupações no tocante á estética e saúde, sobretudo pelas mulheres.Infelizmente, a natureza feminina parece conspirar contra a conquista permanente por uma pele homogênea, livre de rugas, poros dilatados e outras imperfeições. As intempéries, neste caso, vão desde a qualidade da alimentação, questões hormonais, fatores hereditários, estresse,uso de medicamentos, condições climáticas e, claro, exposição ao sol. Por algum tempo, a pele da brasileira era tida como do tipo oleosa, resistente e hiperpigmentada. Segundo a médica dermatologista, Maura Bressan, especialista em Dermatologia clínica e cirúrgica,não existe receita única de tratamento, mesmo para problemas idênticos:
“No Brasil, devido a sua característica multiracial, é possível observar melhor os efeitos do tratamento e as particularidades de cada pele, e apesar de apresentarem características semelhantes, o tratamento deve ser prescrito com base nos hábitos e histórico do paciente” explica a médica .Nesta entrevista, a médica fala sobre os cuidados para se manter a beleza e saúde da pele durante as diferentes fases da vida.
Quais os caminhos para driblar os problemas de pele mais comuns de serem observados?
Salvo exceções, a conquista de uma pele bonita é resultado de cuidados constantes. Cuidados que podem ser iniciados ainda durante a fase da adolescência, quando surgem as espinhas. Os tratamentos que amenizam este aparecimento são de excelentes resultados.
Ou seja, com esse controle, o risco de manchas por acne diminui consideravelmente, o que vai repercutir positivamente na fase adulta, resultando num melhor preparo da pele quanto a outros problemas que poderão surgir.
O que é considerado essencial no cuidados com a pele?
O uso de cremes com proteção solar é essencial, mesmo em dias sem sol, ou exposição externa, já que a luz artificial também prejudica e pode ocasionar manchas na pele
Lavar o rosto de manha e a noite com um sabonete especifico ao seu tipo de pele, ingerir bastante líquido e consumir frutas e legumes deve se tornar hábito.
Dentre todos os problemas, as manchas na pele representam forte fonte de preocupação entre as mulheres. Como é o tratamento e manutenção, pela paciente, nestes casos?
As manchas na pele do rosto podem surgir por vários motivos, como resultado de exposição ao sol, uso de medicamentos,predisposição genética. Dentre elas, a mais temida é o melasma, conhecido também como a “mancha da gravidez”. Isso ocorre devido aos hormônios liberados pelo corpo durante esta fase,o que provoca um aumento da atividade dos melanócitos, que resultam numa produção maior de melanina, substância responsável pela pigmentação da pele.
Como tratamento , o carro chefe são os ácidos; de vários tipos, como o hidroquinona, mequinol, ácido kójico, ácido azelaico, tretinoína, ácido glicólico, ácido mandélico, entre outros.
Naturalmente, a indicação depende do grau de problema e das características étnicas, e condições gerais da pele.
A manutenção do tratamento é feita em casa, com aplicações noturnas e proteção solar cuidadosa durante o dia.
Neste mês a Academia Americana de Dermatologia mudou sua orientação padrão sobre o uso dos filtros solares. Até hoje a recomendação era usar um filtro com fator de proteção solar (FPS) igual ou maior que 15. Agora, a recomendação é escolher um filtro com FPS 30 ou mais. Qual a sua opinião sobre o assunto?
Antes desta divulgação oficial, eu já prescrevia o fator 30 como mínimo para os meus pacientes.Considero relevante esta divulgação, pois chama a atenção para a importância de se proteger a pele do sol. É necessário lembrar que mesmo um creme protetor fator 60 deve ser reaplicado durante o dia, pelo menos a cada 4 horas, e que, a falha na fotoproteçao pode fazer com que as manchas reapareçam, mesmo em peles já tratadas do problema.
Serviço:
Dra. Maura Bressan:Formada em medicina pela Pontíficia Universidade Católica de Campinas.Residência médica em dermatologia clínica e cirurgica na Unicamp.Estágio em dermatologia estética e laserTítulo de especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - Sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Sociedade Brasileira de laser em Medicina e Cirurgia.Membro do Corpo Clínico do Hospital Vera Cruz desde 2002.Atuação em Dermatologia cirúrgica, laser e Cosmiatria na Clínica de Dermatologia avançada.End: Av Dr. Jesuíno Marcondes Machado, 723. Tel(19) 3254-0017
Entrevista: Dra. Maura Bressan
Um dos maiores nomes da Dermatologia nacional fala sobre os problemas de pele mais comuns às diferentes fases da vida, e como tratá-los.
Por Leila de Oliveira
leila@revistacampinas.com
Se os olhos são o espelho da alma, a pele, maior órgão do corpo humano, é uma vitrine no que se refere em sinalizar as condições gerais de saúde de um indivíduo.
A pele do rosto,principalmente, é objeto de preocupações no tocante á estética e saúde, sobretudo pelas mulheres.Infelizmente, a natureza feminina parece conspirar contra a conquista permanente por uma pele homogênea, livre de rugas, poros dilatados e outras imperfeições. As intempéries, neste caso, vão desde a qualidade da alimentação, questões hormonais, fatores hereditários, estresse,uso de medicamentos, condições climáticas e, claro, exposição ao sol. Por algum tempo, a pele da brasileira era tida como do tipo oleosa, resistente e hiperpigmentada. Segundo a médica dermatologista, Maura Bressan, especialista em Dermatologia clínica e cirúrgica,não existe receita única de tratamento, mesmo para problemas idênticos:
“No Brasil, devido a sua característica multiracial, é possível observar melhor os efeitos do tratamento e as particularidades de cada pele, e apesar de apresentarem características semelhantes, o tratamento deve ser prescrito com base nos hábitos e histórico do paciente” explica a médica .Nesta entrevista, a médica fala sobre os cuidados para se manter a beleza e saúde da pele durante as diferentes fases da vida.
Quais os caminhos para driblar os problemas de pele mais comuns de serem observados?
Salvo exceções, a conquista de uma pele bonita é resultado de cuidados constantes. Cuidados que podem ser iniciados ainda durante a fase da adolescência, quando surgem as espinhas. Os tratamentos que amenizam este aparecimento são de excelentes resultados.
Ou seja, com esse controle, o risco de manchas por acne diminui consideravelmente, o que vai repercutir positivamente na fase adulta, resultando num melhor preparo da pele quanto a outros problemas que poderão surgir.
O que é considerado essencial no cuidados com a pele?
O uso de cremes com proteção solar é essencial, mesmo em dias sem sol, ou exposição externa, já que a luz artificial também prejudica e pode ocasionar manchas na pele
Lavar o rosto de manha e a noite com um sabonete especifico ao seu tipo de pele, ingerir bastante líquido e consumir frutas e legumes deve se tornar hábito.
Dentre todos os problemas, as manchas na pele representam forte fonte de preocupação entre as mulheres. Como é o tratamento e manutenção, pela paciente, nestes casos?
As manchas na pele do rosto podem surgir por vários motivos, como resultado de exposição ao sol, uso de medicamentos,predisposição genética. Dentre elas, a mais temida é o melasma, conhecido também como a “mancha da gravidez”. Isso ocorre devido aos hormônios liberados pelo corpo durante esta fase,o que provoca um aumento da atividade dos melanócitos, que resultam numa produção maior de melanina, substância responsável pela pigmentação da pele.
Como tratamento , o carro chefe são os ácidos; de vários tipos, como o hidroquinona, mequinol, ácido kójico, ácido azelaico, tretinoína, ácido glicólico, ácido mandélico, entre outros.
Naturalmente, a indicação depende do grau de problema e das características étnicas, e condições gerais da pele.
A manutenção do tratamento é feita em casa, com aplicações noturnas e proteção solar cuidadosa durante o dia.
Neste mês a Academia Americana de Dermatologia mudou sua orientação padrão sobre o uso dos filtros solares. Até hoje a recomendação era usar um filtro com fator de proteção solar (FPS) igual ou maior que 15. Agora, a recomendação é escolher um filtro com FPS 30 ou mais. Qual a sua opinião sobre o assunto?
Antes desta divulgação oficial, eu já prescrevia o fator 30 como mínimo para os meus pacientes.Considero relevante esta divulgação, pois chama a atenção para a importância de se proteger a pele do sol. É necessário lembrar que mesmo um creme protetor fator 60 deve ser reaplicado durante o dia, pelo menos a cada 4 horas, e que, a falha na fotoproteçao pode fazer com que as manchas reapareçam, mesmo em peles já tratadas do problema.
Serviço:
Dra. Maura Bressan:Formada em medicina pela Pontíficia Universidade Católica de Campinas.Residência médica em dermatologia clínica e cirurgica na Unicamp.Estágio em dermatologia estética e laserTítulo de especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - Sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Sociedade Brasileira de laser em Medicina e Cirurgia.Membro do Corpo Clínico do Hospital Vera Cruz desde 2002.Atuação em Dermatologia cirúrgica, laser e Cosmiatria na Clínica de Dermatologia avançada.End: Av Dr. Jesuíno Marcondes Machado, 723. Tel(19) 3254-0017
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
ENTREVISTA LUISA MELL- Jornal 100% Vida- Set/09
É ANIMAL!CAMPINAS REPRESENTA IMPORTANTE MERCADO PARA O SEGMENTO PET
Entrevista: Apresentadora Luiza Mell fala as atribuições para quem tem, ou pensa em adotar um animal, e chama a atenção para as causas de proteção a eles.
Por Leila de Oliveira
leila@jornalmundopet.com.br
A convivência com eles promove melhorias na saúde, alegria ao ambiente e aumenta consideravelmente as chances de se fazer novas amizades.Segundo a última pesquisa sobre o comportamento dos donos de animais de estimação, divulgada pelo Comac (Comissão de animais de companhia), as descobertas sobre os efeitos positivos na vida de quem tem um animal em casa se revelaram surpreendentes.
A notícia vai de encontro ao fato de que o segmento Pet não para de crescer, especialmente na cidade de Campinas, onde movimenta cerca de R$ 313,2 milhões por ano. A pesquisa revelou que a cidade é a terceira do País no número de lares com animais de estimação – cerca de 650 mil casas- e representa importante mercado para este nicho. Boa notícia para o setor, que ainda tentar se entender com a patrulha formada por alguns grupos e ONG’s, que se dizem contrários a relevância dada ao tema, visto vivermos num país que “mal cuida de suas crianças” (SIC). Polêmicas a parte, o segmento segue em franca expansão, e o interesse dos empresários do setor por conhecer, entender e melhorar a interação entre dono e animal é uma constante.Outra boa notícia é que aumentou o número de pessoas e grupos dispostos a melhorar a vida cães e gatos de ruas, ao ajudá-los a encontrar um lar e em evitar e denunciar maus tratos.
No Brasil, uma das celebridades mais engajadas nas causas de proteção aos animais é a apresentadora Luisa Mell, 31. Durante sete anos, ela apresentou o programa Late Show, pela Rede TV,onde marcou época pela forma atuante e corajosa com que denunciava crimes por maus tratos, e por apoiar projetos de leis ligados a proteção e respeito aos animais. Dentre seus principais feitos, está a conquista da proibição dos números circenses com animais “Conseguimos a aprovação primeiro em São Paulo, e em pouco tempo, a lei foi ampliada para todo o Brasil”diz ela sobre a proibição deste tipo de espetáculo pelos empresários de Circos, que tem 8 anos para se adequarem á nova legislação.
De seu escritório em São Paulo, ela concedeu a seguinte nos concedeu a seguinte entrevista:
Quando começou seu interesse na luta pelos direitos e bem estar dos animais?
Eu sempre gostei do tema, ganhei meu primeiro cachorro, um vira-lata , quando tinha sete anos.A idéia do programa Late Show veio do meu pai, e no inicio, era pra ser apenas mais um meio de interagir com as pessoas sobre os cuidados com os animais de estimação. Aos poucos, fui me envolvendo ativamente com a questão dos direitos dos animais, e a cada visita ao centro de Zoonoses de São Paulo, eu me conscientizava mais da necessidade e importância desta luta.
Quais foram as principais campanhas e conquistas dessa época?
Além de promover a conscientização da população e gerar debate sobre o tema, conseguimos apoiar e acompanhar importantes progressos na legislação sobre o assunto, como a lei de número 12916,de autoria do deputado estadual Feliciano Filho,cuja aprovação deu fim a matança indiscriminada de cães e gatos recolhidos nas ruas de São Paulo, ao ampliar este prazo de 3 para 90 dias.
No momento,gostaria de chamar a atenção para o projeto de lei federal 4548/98, que propõe a exclusão de todos os animais domésticos e domesticados da proteção do Estado.
O autor deste projeto é o deputado do PSDB de Alagoas José Thomaz Nonô e já se encontra em fase de votação no Senado. Diariamente, milhares de animais sofrem e morrem vítimas da crueldade humana, pesar do fato ser criminoso. Se aprovada essa lei, o número de casos vai aumentar
Peço que todos se manifestem contrários a este projeto, pelo Disk Câmara. O número é o 0800-619619, e a ligação é gratuita.
.
Você sempre defendeu a esterilização dos animais como forma de protegê-los. Fale sobre isso:
Esterilizar o animal é atitude humanitária,e única saída para o problema da superlotação de cães e gatos.
Chamar atenção para a necessidade da esterilização em cães e gatos foi outra conquista importante, mas é preciso que se fale muito disso.
Em sete anos de ciclo sem controle, uma única fêmea pode vir a ter até 48 mil descendentes destes, pelo menos 70 % acabam nas ruas, onde morrem, vítimas de maus tratos.
Em termos de comportamento,como você analisa a questão da “humanização” do animal, pelo dono, e como vê o apelo do setor para novas necessidades, a cada dia?
Acho natural que qualquer pessoa gaste a quantia que quiser para bem estar de seu animal, afinal, pode-se gastar muito dinheiro na compra de um sapato, de uma bolsa, ou mesmo numa festa, e ninguém cria polêmica por causa disso. A relação entre um animal de estimação e seu dono é de amizade, e o dono gosta de ver a felicidade do seu bichinho a cada “mimo” que ganha. É uma troca saudável, e os cuidados de manutenção, como banho, tosa, vacinas; longe de serem supérfluos, são super importantes para a saúde do animal.
Há campanhas que buscam estimular a adoção , em vez da compra de um animal de estimação. O que pensa sobre isso?
Adquirir um animal é um ato de imensa responsabilidade. Quando filhotes, eles são fofos, é fácil se apegar,e se tem a impressão de que será sempre assim.Mas eles crescem, dão trabalho, fazem sujeira.. e quem quer um amigo pet tem que estar ciente disso, pra que o animal não vire um “fardo”e venham a ser abandonado na primeira oportunidade; o que é um absurdo, mas que acontece muito, ainda.
Tenho dois vira-latas e os dois labradores, todos adotados em abrigos para cães, mas acho natural alguém optar pela compra; pra quem busca determinada raça de cachorro, por exemplo, pode ser muito prático.O mais importante é que esse dono saiba cuidar bem de seu novo amigo.
E quais os cuidados a serem observados no momento da escolha?
Antes da compra, é importante que as pessoas se atentem para as condições gerais do criadouro, que observem os cuidados que a loja ou feira dispensa aos animais expostos.
Muitos criadores atuam de forma ilegal. Promovem a cruza desordenada, mantêm os filhotes em condições cruéis de sobrevivência, expostos ao calor, sem conforto algum.Muitos morrem, e são rapidamente “substituídos,”como se fossem simples mercadorias.
Se atentar para esse detalhe é importante para que a pessoa não financie,mesmo que de forma involuntária, as atividades dos comerciantes que agem de forma desrespeitosa aos animais.
Entrevista: Apresentadora Luiza Mell fala as atribuições para quem tem, ou pensa em adotar um animal, e chama a atenção para as causas de proteção a eles.
Por Leila de Oliveira
leila@jornalmundopet.com.br
A convivência com eles promove melhorias na saúde, alegria ao ambiente e aumenta consideravelmente as chances de se fazer novas amizades.Segundo a última pesquisa sobre o comportamento dos donos de animais de estimação, divulgada pelo Comac (Comissão de animais de companhia), as descobertas sobre os efeitos positivos na vida de quem tem um animal em casa se revelaram surpreendentes.
A notícia vai de encontro ao fato de que o segmento Pet não para de crescer, especialmente na cidade de Campinas, onde movimenta cerca de R$ 313,2 milhões por ano. A pesquisa revelou que a cidade é a terceira do País no número de lares com animais de estimação – cerca de 650 mil casas- e representa importante mercado para este nicho. Boa notícia para o setor, que ainda tentar se entender com a patrulha formada por alguns grupos e ONG’s, que se dizem contrários a relevância dada ao tema, visto vivermos num país que “mal cuida de suas crianças” (SIC). Polêmicas a parte, o segmento segue em franca expansão, e o interesse dos empresários do setor por conhecer, entender e melhorar a interação entre dono e animal é uma constante.Outra boa notícia é que aumentou o número de pessoas e grupos dispostos a melhorar a vida cães e gatos de ruas, ao ajudá-los a encontrar um lar e em evitar e denunciar maus tratos.
No Brasil, uma das celebridades mais engajadas nas causas de proteção aos animais é a apresentadora Luisa Mell, 31. Durante sete anos, ela apresentou o programa Late Show, pela Rede TV,onde marcou época pela forma atuante e corajosa com que denunciava crimes por maus tratos, e por apoiar projetos de leis ligados a proteção e respeito aos animais. Dentre seus principais feitos, está a conquista da proibição dos números circenses com animais “Conseguimos a aprovação primeiro em São Paulo, e em pouco tempo, a lei foi ampliada para todo o Brasil”diz ela sobre a proibição deste tipo de espetáculo pelos empresários de Circos, que tem 8 anos para se adequarem á nova legislação.
De seu escritório em São Paulo, ela concedeu a seguinte nos concedeu a seguinte entrevista:
Quando começou seu interesse na luta pelos direitos e bem estar dos animais?
Eu sempre gostei do tema, ganhei meu primeiro cachorro, um vira-lata , quando tinha sete anos.A idéia do programa Late Show veio do meu pai, e no inicio, era pra ser apenas mais um meio de interagir com as pessoas sobre os cuidados com os animais de estimação. Aos poucos, fui me envolvendo ativamente com a questão dos direitos dos animais, e a cada visita ao centro de Zoonoses de São Paulo, eu me conscientizava mais da necessidade e importância desta luta.
Quais foram as principais campanhas e conquistas dessa época?
Além de promover a conscientização da população e gerar debate sobre o tema, conseguimos apoiar e acompanhar importantes progressos na legislação sobre o assunto, como a lei de número 12916,de autoria do deputado estadual Feliciano Filho,cuja aprovação deu fim a matança indiscriminada de cães e gatos recolhidos nas ruas de São Paulo, ao ampliar este prazo de 3 para 90 dias.
No momento,gostaria de chamar a atenção para o projeto de lei federal 4548/98, que propõe a exclusão de todos os animais domésticos e domesticados da proteção do Estado.
O autor deste projeto é o deputado do PSDB de Alagoas José Thomaz Nonô e já se encontra em fase de votação no Senado. Diariamente, milhares de animais sofrem e morrem vítimas da crueldade humana, pesar do fato ser criminoso. Se aprovada essa lei, o número de casos vai aumentar
Peço que todos se manifestem contrários a este projeto, pelo Disk Câmara. O número é o 0800-619619, e a ligação é gratuita.
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Você sempre defendeu a esterilização dos animais como forma de protegê-los. Fale sobre isso:
Esterilizar o animal é atitude humanitária,e única saída para o problema da superlotação de cães e gatos.
Chamar atenção para a necessidade da esterilização em cães e gatos foi outra conquista importante, mas é preciso que se fale muito disso.
Em sete anos de ciclo sem controle, uma única fêmea pode vir a ter até 48 mil descendentes destes, pelo menos 70 % acabam nas ruas, onde morrem, vítimas de maus tratos.
Em termos de comportamento,como você analisa a questão da “humanização” do animal, pelo dono, e como vê o apelo do setor para novas necessidades, a cada dia?
Acho natural que qualquer pessoa gaste a quantia que quiser para bem estar de seu animal, afinal, pode-se gastar muito dinheiro na compra de um sapato, de uma bolsa, ou mesmo numa festa, e ninguém cria polêmica por causa disso. A relação entre um animal de estimação e seu dono é de amizade, e o dono gosta de ver a felicidade do seu bichinho a cada “mimo” que ganha. É uma troca saudável, e os cuidados de manutenção, como banho, tosa, vacinas; longe de serem supérfluos, são super importantes para a saúde do animal.
Há campanhas que buscam estimular a adoção , em vez da compra de um animal de estimação. O que pensa sobre isso?
Adquirir um animal é um ato de imensa responsabilidade. Quando filhotes, eles são fofos, é fácil se apegar,e se tem a impressão de que será sempre assim.Mas eles crescem, dão trabalho, fazem sujeira.. e quem quer um amigo pet tem que estar ciente disso, pra que o animal não vire um “fardo”e venham a ser abandonado na primeira oportunidade; o que é um absurdo, mas que acontece muito, ainda.
Tenho dois vira-latas e os dois labradores, todos adotados em abrigos para cães, mas acho natural alguém optar pela compra; pra quem busca determinada raça de cachorro, por exemplo, pode ser muito prático.O mais importante é que esse dono saiba cuidar bem de seu novo amigo.
E quais os cuidados a serem observados no momento da escolha?
Antes da compra, é importante que as pessoas se atentem para as condições gerais do criadouro, que observem os cuidados que a loja ou feira dispensa aos animais expostos.
Muitos criadores atuam de forma ilegal. Promovem a cruza desordenada, mantêm os filhotes em condições cruéis de sobrevivência, expostos ao calor, sem conforto algum.Muitos morrem, e são rapidamente “substituídos,”como se fossem simples mercadorias.
Se atentar para esse detalhe é importante para que a pessoa não financie,mesmo que de forma involuntária, as atividades dos comerciantes que agem de forma desrespeitosa aos animais.
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